segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A volta do caso Varginha

A volta do caso Varginha

Caçadores de discos de outros mundos passam cada vez mais à ofensiva contra místicos e tentam atrair apoio de cientistas




Defensor da causa
O advogado mineiro Ubirajara Rodrigues gastou quase seis anos pesquisando o caso de Varginha, que virou livro
Seis anos depois, volta à cena o 'incidente de Varginha', como ficou conhecida a anunciada aparição de extraterrestres no sul de Minas Gerais. O interesse pela história se reavivou no fim do ano passado, com o lançamento do livro Caso Varginha , do advogado mineiro Ubirajara Rodrigues. Na capa, uma promessa: 'Pela primeira vez revelada a história completa da captura de estranhas criaturas no sul de Minas Gerais'.


O livro marca uma virada nos rumos dessa atividade considerada ciência por alguns e bobagem por muitos. Baseado numa extensa investigação, que levou seis anos, envolvendo mais de 30 depoimentos, Rodrigues fez uma obra que, se não chega a provar a existência de ETs, também não parece um delírio. É uma tentativa de separar o joio do trigo – os ufólogos sérios dos fanáticos, aqueles que tendem a acreditar em qualquer coisa. 'Mais de 95% dos casos de objetos voadores não identificados têm alguma explicação científica desvinculada de extraterrestres', diz Rodrigues. 'Mas o restante está sendo irresponsavelmente ignorado pela ciência, e o caso de Varginha é um deles. Queremos que os pesquisadores se interessem pelo assunto', advoga o adepto da ufologia 'pé no chão'.

Morte e mistério
O policial Chereze e o casal que viu o óvni numa fazenda
A versão do caso Varginha apresentada por Ubirajara Rodrigues está longe de se apoiar em crenças em "seres superiores" ou "revelações telepáticas", como era de se esperar de um livro de ufologia. Engana-se quem pensa que o autor é um tipo folclórico, daqueles que usam batas coloridas, juram conversar com duendes e dar voltinhas em discos voadores. Muito pelo contrário. "Nunca vi um óvni (objeto voador não identificado)", afirma o engravatado professor de direito. Advogado respeitado no sul de Minas, ele pratica o que alguns chamam de "ufologia científica" – um ramo da atividade que rejeita misticismos e deslumbres esotéricos. "Não chegamos a ser cientistas, mas investigamos de um modo criterioso os relatos de pessoas que dizer ter visto óvnis", conta Rodrigues.
No Brasil, essa vertente séria da ufologia conta com engenheiros, médicos, meteorologistas e até mesmo gente do meio científico. Tão grande quanto sua luta para convencer os céticos é a sua batalha contra o que chamam de "ufólatras" – ou ufólogos místicos. "São eles que desmoralizam a ufologia", acusa Rodrigues. A briga contra esses deslumbrados é ingrata. O engenheiro paulista Ricardo Varela é mestre em desvendar enganos e fraudes. Ufólogo assumido, ele trabalha no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), desenvolvendo os instrumentos que vão a bordo dos balões de pesquisa. Sempre que alguém telefona ao instituto dizendo ter visto um óvni, o caso é passado a ele.
A cética Varginha
O pintor Dênis, no terreno onde foi visto o ET, acha que tudo não passa de bobagem. Como ele, a cidade renega a história do ET, que virou nome de praça e mais nada
"Até hoje, todos os relatos, fotos e filmes que chegaram aqui foram explicados e não tinham nada a ver com naves de outro mundo", diz Varela (veja quadro). Ele desmascarou há alguns anos um vídeo exibido na televisão brasileira mostrando a descoberta de uma nave por militares russos. Por isso, nem sempre Varela é bem visto pelos ufólogos fanáticos, que querem acreditar em qualquer coisa.
Racha entre aficionados O mesmo acontece com o engenheiro paulista Claudeir Covo. Ufólogo há 35 anos, ele critica duramente aqueles que misturam a atividade com misticismo. "Algumas pessoas querem tirar Jesus do altar e botar um disco voador no lugar", ironiza. Também alerta para os casos em que a armação tem fins puramente comerciais. Foi Covo quem descobriu, recentemente, que o famoso óvni filmado nos céus de São Paulo pela atriz Suzana Alves, a Tiazinha, nada mais era do que o dirigível da Goodyear. Convidado para falar sobre o assunto no programa do apresentador Gugu, no SBT, Claudeir conta que foi dispensado antes mesmo de entrar em cena, assim que revelou à produção do programa que a filmagem não tinha nada de extraterrestre.
No caso de Varginha, outra face curiosa do racha entre ufólogos deflagrou-se. Algumas pessoas diziam não acreditar no fato, simplesmente porque o tal ET avistado era um bichinho feio, e não um ser angelical. "Os ufólogos sérios estão num beco sem saída, com os cientistas descrentes atacando por um lado e os místicos fanáticos por outro", afirma Ubirajara Rodrigues. E foi com esse viés crítico que o advogado mineiro retomou a história de que seres extraterrestres teriam aparecido em Varginha no começo de 1996.
Fraudes ou indícios? Imagens apresentadas para provar a existência de discos voadores, mas que não foram aceitas como confiáveis
Rodrigues reconstituiu com depoimentos de mais de 30 testemunhas o que teria ocorrido naquela época na cidade mineira. Em alguns momentos, a pesquisa contava com mais de 60 pessoas envolvidas na coleta de dados e documentos – alguns sigilosos, segundo afirma.
Objeto bem identificado
A foto noturna, de longa exposição, foi enviada ao Inpe como registro de um disco voador. Na verdade, é apenas uma pipa iluminada, brinquedo comum no interior
Óvnis "made in Brazil"
Pouco antes de morrer, em 1996, o astrônomo americano Carl Sagan escreveu: "Em uma questão importante como a dos óvnis, as evidências devem ser à prova de furos. Não basta ouvir uma testemunha dizer 'eu vi e ponto final'. As pessoas se enganam, pregam peças, distorcem a realidade por dinheiro, atenção, fama ou simplesmente porque interpretam mal o que vêem. Às vezes elas vêem até mesmo o que não existe". A frase resume bem o pensamento reinante no meio científico-acadêmico.


Os próprios ufólogos admitem que a grande maioria dos óvnis avistados não passa de fenômenos naturais ou produzidos pelo homem. Sagan cita, entre outras coisas, aeronaves em teste, planetas vistos sob circunstâncias atmosféricas incomuns, nuvens lenticulares, meteoros, satélites, relâmpagos globulares e balões meteorológicos. Segundo o engenheiro Ricardo Varela, do setor de balões do Inpe, o planeta Vênus é um dos campeões dos relatos, por incrível que pareça. Ele descobre os enganos das pessoas analisando as circunstâncias da observação e consultando os vastos dados do Inpe. "Sabemos, por exemplo, o local e horário de cada raio que cai no Estado de São Paulo. "


E existem ainda os óvnis "made in Brazil". Um deles é o "UFO Solar", um balão comprido de borracha preta feito para divertir pessoas na praia. Ele foi mania nos anos 70 e está voltando à moda. "Por ser preto, esquenta rápido e sobe. Ao longe, fica igualzinho um disco voador", conta Varela. Mas um dos fenômenos mais comuns no interior é o das pipas noturnas. Para empiná-las no escuro, a criançada pendura um prosaico sistema composto de uma vela protegida por uma garrafa plástica. Aos olhos de quem está distante, a luz que vaga no ar assusta e intriga. Quando Varela recebe um vídeo ou foto, identifica facilmente o sobe-desce da pipa pela trajetória digitalizada no computador. Isso às vezes causa problemas: "Há quem fique irritado ao saber que seu óvni não passa de um brinquedo", conta. Ele diz que é ufólogo talvez o mais cético de todos. 
A trama parece o enredo de um episódio do seriado Arquivo X. Começa pela atitude enigmática das autoridades. GALILEU procurou saber a posição oficial da Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros de Varginha e da EsSA (Escola de Sargentos das Armas, do Exército). Foi inútil. Nenhum desses órgãos públicos envolvidos no incidente quis comentar o assunto. Não negam nem confirmam.
O silêncio é um prato cheio para os ufólogos. A confusa história que as autoridades não gostam de comentar começou no dia 20 de janeiro de 1996, pela manhã, quando bombeiros de Varginha teriam sido chamados para capturar um animal selvagem num pequeno bosque próximo ao bairro do Jardim Andere, não muito longe do centro da cidade. Segundo Ubirajara Rodrigues, soldados que não quiseram se identificar revelaram que o tal animal, na verdade, era uma criatura estranha, ferida, tirada das redes dos bombeiros diretamente para um caminhão do Exército, pertencente à unidade mais próxima, a EsSA, da idade vizinha de Três Corações.
Naquele mesmo sábado, às 15h30, três garotas viram o que pensaram ser "o diabo", quando atravessavam um terreno baldio no Jardim Andere. As irmãs Liliane Fátima Silva, na época com 14 anos, e Valquiria Aparecida Silva, 16, acompanhadas da amiga Kátia Xavier, de 22, afirmaram na época que se tratava de uma figura tenebrosa, magra, de olhos vermelhos, pele marrom e protuberâncias na testa. Estava agachada e apática, próxima a um muro, que separa o terreno de uma oficina mecânica.
Abduzidas pelo deslumbramento

Elba Ramalho 'Chipada' por extraterrestres?
Tiazinha
Mostrou dirigível como se fosse um óvni

Se houvesse um prêmio para o "mico ufológico de 2001", as principais candidatas seriam as cantoras Elba Ramalho e Tiazinha. Elba teria dito, em maio, para a revistaVeja, que teve um microchip implantado por extraterrestres, e que ele depois foi retirado por "seres celestiais ultra-supra-luminosos". As piadas foram tantas, que ela decidiu negar tudo e processar a revista. Já a cantora Suzana Alves, a Tiazinha, fez estardalhaço com o vídeo do que ela dizia ser um disco voador sobre São Paulo. Na verdade, era apenas o dirigível da Goodyear, que percorre os céus da cidade há quatro anos.
As meninas – únicas testemunhas confessas do suposto ET – correram para casa, chorando, e contaram a visão assustadora para a empregada doméstica Luiza Helena da Silva, mãe de Liliane e Valquíria. A história se espalhou, até cair nos ouvidos de ufólogos, que a interpretaram como um contato visual com extraterrestre, em vez de uma "visão do demônio", como diziam as garotas.



A volta do caso Varginha






Alienígena no pasto 
No final da tarde, uma viatura policial recolheu a criatura num matagal próximo, segundo Ubirajara Rodrigues,
 levando-a para o Hospital Regional, onde uma inusitada operação de acobertamento garantiu que fosse
 levada pelo Exército para a Escola de Sargentos das Armas, onde já estaria outro ET, capturado pela manhã.
Alguns dias depois, com a história de extraterrestres correndo de boca em boca, surgiu mais um depoimento 
surpreendente, feito pelo casal Eurico e Oralina Freitas – caseiros de uma fazenda a 5 quilômetros de Varginha.
 Eles contaram que, na semana anterior, perceberam uma movimentação estranha entre os animais no pasto 
durante uma madrugada. Ao abrir a janela, depararam com um objeto cinza, semelhante a um submarino, 
e do tamanho de um microônibus. 'Ele flutuava a uns 5 metros do chão e se movia bem devagar', diz Eurico.
 O suposto óvni, segundo ele, não fazia barulho, soltava fumaça branca e levou quase 40 minutos para percorrer
 menos de um quilômetro, até desaparecer por trás de uma elevação.
Para completar a série de relatos estranhos, meses depois, o paulista Carlos de Souza, piloto de ultraleve, 
procurou o ufólogo. Contou uma história que parecia uma paródia do caso Roswell (veja quadro). 
Teria perseguido um óvni avariado e, ao aproximar-se dos destroços, fora expulso do local por militares.
 Isso teria acontecido no dia 13 de janeiro – uma semana antes do incidente em Varginha. De acordo
 com outro ufólogo, o engenheiro paulista Claudeir Covo, exatamente nesse dia, a Força Aérea dos
 Estados Unidos teria alertado aos colegas brasileiros sobre registros de radar anormais no território nacional. 
'Tenho um depoimento de um oficial que confirmou cerca de 40 objetos não identificados registrados pelos
 radares brasileiros no mês de janeiro de 1996', diz Covo.

Reconstituição
Maquete exibida em encontro de ufólogos em Roswell

Roswell, o caso mais famoso
O mais conhecido caso da ufologia atende pelo nome de Roswell. Em 14 de junho de 1947, o fazendeiro William Brazel encontrou estranhos destroços metálicos nas imediações da cidade de Roswell, no Novo México (EUA). Naqueles dias, o piloto amador Kenneth Arnold havia dito à imprensa ter visto vários objetos que descreveu como 'discos voadores'. Ao se lembrar disso, o fazendeiro logo associou as coisas e contatou os militares, dizendo ter achado um daqueles 'discos'. A Força Aérea, antes mesmo de verificar os destroços, soltou um comunicado confirmando a versão. Mas depois voltou atrás, dizendo se tratar apenas de um balão meteorológico, e fechou-se em um silêncio considerado 'misterioso', atiçando a imaginação dos que acreditavam em ETs. Só nos anos 80 uma justificativa do silêncio foi divulgada. E não tinha nada a ver com óvnis: os destroços seriam de um balão espião, do chamado Projeto Mogul, que pretendia registrar possíveis testes nucleares soviéticos por meio do som que eles causariam na alta atmosfera. Até hoje, porém, há quem duvide dessa versão oficial.
Esses depoimentos podem ser fruto da imaginação ou má-fé das testemunhas, mas a série de acontecimentos
 estranhos reunida por Rodrigues nas semanas que antecederam e sucederam o fato é irrefutável. 
Os militares da Escola de Sargentos das Armas, por exemplo, negaram durante meses que tivessem 
andado por Varginha. Mas, em 1997, voltaram atrás e deram uma versão bizarra dos fatos, durante 
entrevista a uma emissora de TV americana. Um major da escola admitiu o envio de caminhões à cidade 
naquele dia, mas disse que o motivo era uma visita de rotina a uma oficina mecânica. No caminho, 
os soldados teriam parado para socorrer um casal de anões, sendo que a mulher estava grávida.
 Para o militar, as testemunhas teriam confundido a anã prestes a dar à luz com um extraterrestre.
Outro acontecimento esquisito foi a morte do policial Marco Eli Chereze, menos de um mês depois da suposta
 captura dos ETs. Os ufólogos afirmam ter depoimentos que comprovam a participação de Chereze nas
 operações realizadas no Jardim Andere. Ele teria carregado nos braços a criatura encontrada no matagal. 
Alguns dias depois, submeteu-se a uma pequena cirurgia para retirar um abscesso próximo à axila.
 E morreu três semanas após, devido a uma infecção generalizada. A mulher do policial, Valéria Chereze, 
conta que o laudo oficial da morte lhe foi negado durante meses.Quando veio, faltavam páginas. 'Marco tinha
 uma saúde perfeita, não pegava nem resfriado', disse ela a Galileu. E o mais intrigante: 'Pouco antes de morrer, ele ficava nervoso e mudava de assunto sempre que alguém comentava o caso do ET', revela Valéria. 'Hoje, os colegas dele evitam falar comigo.'
Anote
Para ler
O Caso Varginha, Ubirajara Rodrigues. CBPDV. MG. 2001


Voodoo Science, Robert Park. Oxford. 2000
'Melhor não falar dissoPara completar a série de fatos inusitados, Luiza Helena da Silva, mãe das duas irmãs que teriam visto o 
ET no Jardim Andere, foi procurada por quatro homens semanas depois do incidente. Eles teriam lhe 
pedido para evitar que as filhas falassem do assunto. 'É verdade, mas não é bom ficar falando disso', 
contou Luiza a Galileu. Aos prantos, ela disse que as filhas nunca gostaram de comentar o assunto e 
hoje se recusam a dar entrevistas e ser fotografadas. A notoriedade só lhes trouxe dores de cabeça.
 'Somos pobres, nunca ganhamos nada com essa história, só sofrimento.' As garotas viraram motivo 
de piada na cidade, acusadas de serem oportunistas. 'Até emprego recusaram a elas por causa dessa história', 
conta Luiza.
Para os ufólogos, esse é mais um indício de que não houve má-fé no caso Varginha. De fato, ninguém parece
 ter saído com um tostão a mais no bolso por causa do ET. Nem a cidade, que se revela uma retumbante 
decepção para quem espera encontrar bares temáticos, parques ou excursões – como acontece em Roswell, 
nos Estados Unidos. 'O maior problema aqui é a descrença do próprio povo de Varginha', afirma o secretário 
de Turismo e Comércio, Sebastião Mendonça, entusiasta da criação do Museu do ET, que pretende ver 
inaugurado no primeiro semestre deste ano.
A afirmação sobre a descrença faz sentido. Muita gente em Varginha chega até a se envergonhar da história.
 'O que essas meninas viram foi um surdo-mudo que anda pelado por aí', diz com ar de chacota o pintor 
Dênis Ferreira, de 23 anos, funcionário da oficina mecânica vizinha ao terreno onde o ET teria sido avistado. 
GALILEU apurou que, de fato, a poucos quarteirões dali, vive um deficiente físico conhecido como 'Mudinho'. 
Segundo os próprios irmãos, ele passa os dias vagando pelo bairro. Tem o costume de andar sem camisa
 e ficar horas agachado na calçada ou perto de muros – exatamente da mesma forma como estaria a criatura
 descrita pelas três garotas.
Pseudociência Tão descrentes quantos os moradores de Varginha são os cientistas, que, em sua maioria, não distinguem
 ufólogos de ufólatras. 'Na minha opinião, as garotas tiveram uma visão do diabo, como ocorre freqüentemente
 no interior', diz o engenheiro e ativista cético Marcelo Kunimoto, criador do site Ceticismo Aberto. 'Os ufólogos 
transformaram essa ilusão católica em um evento relacionado a extraterrestres. Precisaram até falar de um
 segundo ET para harmonizar depoimentos conflitantes.'
Como em todos os casos de óvnis até hoje, não existe uma única prova física nas mãos dos ufólogos, 
seja ela um pedaço de nave espacial, corpo de ET ou filmagem comprovadamente honesta de Varginha.
 'A pseudociência sempre se salva dos testes', afirma o astrônomo Carlos Aberto Torres, 
do LNA (Laboratório Nacional de Astrofísica), de Itajubá (MG). 'Na ufologia, a ausência de observações
 independentes que confirmem os relatos é sempre 'resolvida' com teorias conspiratórias', critica, 
referindo-se à recorrente interpretação de que governos e forças armadas querem acobertar a existência 
de óvnis e extraterrestres.
'Não sei de nenhum astrônomo 'ufólogo'. Pode ser até que exista. Mas quem conhece bem o assunto 
sabe as enormes dificuldades existentes para que 'alguém' venha visitar nosso planeta, 
ainda mais às escondidas', afirma Torres, que passa noites a fio vasculhando o céu com
 os telescópios do LNA – cujo observatório, por sinal, fica em Brazópolis, município da região de Varginha.
Fonte:Revista Galileu.

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