quarta-feira, 13 de outubro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Operação Prato-history Channel



Exibido pelo History Channel na série Arquivos Extraterrestres, o documentário "O Caso Roswell Brasileiro" mostra um caso clássico da ufologia nacional (nada a ver com o título "O Caso Roswell Brasileiro"). Considerada uma das mais impressionantes ondas ufológicas de nosso país, o fenômeno Chupa-Chupa corresponde a objetos luminosos aéreos que atacavam populares na Amazônia, principalmente no segundo semestre de 1977, atingindo-os com potentes feixes de luz que muitos afirmavam sugar o sangue. Esses UFOs sobrevoavam preferencialmente as pequenas comunidades litorâneas e rurais.

Operação Prato - Linha Direta Mistério

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Alem.da.Guerra.dos.Mundos ( Hilário )









CÂMERA RECORD - UFOLOGIA



















Ufólogo Marco Antonio Petit no programa do Jô.

(Buritama)

Nem a policia está preparada!

Arquivos secretos!!!!!!!!



20/09/2010 - O Jornal da Record teve acesso aos arquivos secretos da Força Aérea Brasileira sobre a presença de objetos voadores não-identificados no país. O dossiê Ufo Brasil conta com inúmeros documentos com testemunhos de pilotos, autoridades e centenas de pessoas sobre a possível presença de objetos estranhos no espaço aéreo brasileiro.



Arquivos de avistamento de Óvnis vêm a público. 21 09 2010.

sábado, 11 de setembro de 2010

Raio X

Saiu em um raio x do meu peito,
ta certo que eu adoro caveiras mas ai já é
demais!
Ou será que tem coisa muito esquisita
acontecendo comigo?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Deveriam colocar mais dessas placas de aviso por ai!

Arquivo UFOBAHIA



Equipe de reportagem do 'Fantástico' acompanha ufólogos do grupo UFOBAHIA em investigações na Chapada Diamantina no início da década de 90. O cinegrafista consegue registrar a aparição de um disco voador na região.

versão oficial

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Suposto Ovni visto na China



Saiba mais acessando o Blog Noticia 

Implantes Alienigenas



baseado na obra do médico norte-americano Roger Leir
Baixar

Aprenda dez de pequeno!

My-Crop-Circle
Você acredita em extraterrestres? Acredita em discos voadores? Acredita nos círculos feitos por aliens em plantações?
Com o kit de jardinagem My Crop Circle Kit: The DIY Desktop Phenomena é possível recriar em casa os famosos círculos em plantações que os extraterrestres deixam espalhados pelo mundo.
O kit My Crop Circle vem com todos os itens necessários para cria os círculos na sua mesa, incluindo bandeja de plantação com 16,5 cm quadrados, “terra” extraterrestre, sementes e templates dos crop circles.
O My Crop Circle Kit custa US$9.95 na Amazon.

Curiosidades sobre a área 51

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Disco voador terrestre! ( Faça você mesmo )

Preocupante!

Se Você não entendeu pergunte para quem entende















Tá de brincadeira né!?

Veja o site Ceticismo Aberto

Ceticismo Aberto

Super completo e cheio de matérias legais!

Livro OVNI e as Civilizações Extraterrestres – Guy Tarade

ovniguytarade [Ufologia] OVNI e as Civilizações Extraterrestres   Guy Tarade
Há décadas, o fenômeno OVNI (Objetos Voadores Não Identificados) tem sido estudado por pessoas sérias que pertencem a todas as classes DA sociedade, e uma conclusão se impõe: as observações constatadas não correspondem unicamente a formas luminosas e fugazes, mas sobretudo a engenhos que apresentam a aparência de “máquinas voadoras”.
Numerosos testemunhos, a maioria provindos de pilotos, de técnicos, de engenheiros, provam-nos, de maneira irrefutável, que nos encontramos em presença de objetos fabricados, pilotados ou teleguiados. Em quase todo mundo, grupos particulares se constituíram para sondar esse intrigante problema, enquanto organizações oficiais trabalhavam no mundo inteiro para desvendar o mistério dos engenhos espaciais de origem indeterminada. Hoje, nos cinco continentes, qualquer que seja a nacionalidade, a religião, a influência DA denominação política, qualquer que seja o grau de civilização, e tem muitas dezenas de milhares de pessoas, talvez milhões, que possuem uma compreensão comum que vai além das ideologias, que desafia OS dogmas científicos e que, num grau nunca atingido antes nas relações de um mundo multirracial, estão em concordância com uma doutrina solitária: uma crença nas visitas feitas ao nosso planeta por desconhecidos vindos de um outro espaço.
É partindo desses critérios que queremos reunir, nessa contra-investigação, o máximo de informações úteis aos pesquisadores isolados. Outros antes de nós abriram o caminho, como eles nosso único propósito é servir à verdade.

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Revista super interessante


Discos voadores: E a nave vem

Pelo menos na imaginação da muita gente, os objetos voadores não-identificados são

 naves de outros planetas. A ciência não leva isso a sério, mas algumas aparições nunca 

foram bem explicadas

Das 21 horas da segunda-feira, 19 de maio de 1986, aos dez minutos do dia seguinte,
 os radares da Aeronáutica registraram a presença de um objeto luminoso
 não-identificado nos céus do eixo Rio — São Paulo. O objeto se deslocava a
 velocidade supersônica e fazia manobras absolutamente impossíveis para um avião.
 Tão logo foi percebido, seis caças da FABlevantaram vôo para observar 
o estranho fenômeno.
Os pilotos disseram depois ter visto focos de luz irradiados nas cores
 verde e vermelha. Eles não fizeram contato com o objeto nem
 conseguiram explicá-lo. De uma coisa tiveram certeza: não se tratava de qualquer
 tipo de aeronave conhecida. Mais tarde surgiram as costumeiras hipóteses:
 era o planeta Vênus, era um satélite reentrando na atmosfera, era uma sonda.
 E, como sempre, houve quem jurasse: os sinais luminosos pertenciam a uma nave 
espacial de outro planeta, um disco voador.
Desde 1947, quando o piloto norte-americano Kenneth Arnold lançou a expressão
 disco voador, essas naves têm freqüentado, senão o espaço real, pelo menos as
 histórias contadas por aviadores, funcionários de aeroportos e os mais variados 
tipos de pessoas. Tanto que o misterioso objeto visto nos céus do Brasil em
 1986 não foi um caso único no país. No dia 8 de fevereiro de 1982, uma 
esquadrilha da FAB tentou, sem sucesso, descobrir que objeto perseguiu
 um Boeing da VASP durante boa parte da viagem de Fortaleza ao Rio.
 A aparição foi também testemunhada pelas tripulações de dois outros jatos.
Episódios como esses entram para o alentado anedotário dos OVNIs, os objetos
 voadores não-identificados, que nesses últimos quarenta anos conquistaram 
um lugar seguro na imaginação popular, até porque tem mais graça supor que 
existe vida inteligente em outros planetas e que uma luz diferente no céu é 
uma nave cheia de marcianos do que um reles fenômeno meteorológico.
Por outro lado, como nem sempre as pessoas tomam conhecimento das explicações 
afinal encontradas para uma aparição misteriosa, sobrevive no ar a atraente idéia de
 que um OVNI é produto de alguma civilizaçãoextraterrestre. As histórias em quadrinhos, a literatura e o cinema só fizeram reforçar essa crença.
Segundo os ufologistas — palavra que veio do inglês UFO (Unidentified Flying Object)
 — já foram registrados 200 mil casos de objetos voadores não-identificados no mundo
 todo, dos quais 10 mil apenas no Brasil. Eles próprios, no entanto, tratam de separar
 bem as coisas. "Cerca de 90 por cento dos casos não são fenômenos ufológicos, mas
 fraudes ou erros de interpretação", calcula o engenheiro Claudeir Covo, fundador do
 Centro de Estudos e Pesquisas Ufológica de São Paulo, um dos vários grupos formais
 e informais de interessados no assunto existentes no país. Claudeir, um ufologista 
com os pés no chão, baseia suas contas nas constatações atribuídas ao ATIC (Air Technical Intelligence Center), o serviço de contra-espionagem aérea dos Estados Unidos
 encarregado de localizar e identificar qualquer aparelho que sobrevoe o país.
O Projeto Blue Book, ou Livro Azul, do ATIC, mostrou que quase todos os 13 mil casos
 de OVNIs relatados em vinte anos de estudo são na verdade fenômenos astronômicos e meteorológicos. Entre os astronômicos estão o brilho de planetas, meteoros,
 estrelas cadentes. Entre os meteorológicos estão os casos de auroras, 
fogos-de-santelmo, descargas elétricas em tempestades. Mais prosaicamente ainda,
 há pessoas que enxergam OVNIs onde só há aviões, balões, reflexos de holofotes, 
gases poluidores, satélites artificiais, mísseis — ou a combinação de qualquer um
 desses elementos com fenômenos da natureza. Radares, por exemplo, podem ser 
enganados por interferência eletrônica, reflexos de nuvens ionizadas, chuvas e 
diferenças de temperatura.
Outra explicação que não pode ser desconsiderada tem a ver com a mente humana.
 Num estudo de 1958, o psicanalista suíço Carl Jung (1875-1961) afirmou que os discos
 voadores seriam alucinações provocadas por ansiedades coletivas que ocorrem em
 períodos de crise ou tensão internacional. Seriam portanto uma versão moderna das
 visões de santos e demônios tão comuns na Idade Média. Segundo essa interpretação,
 o homem da era espacial espera ser salvo de seus problemas cotidianos não por anjos, 
como antigamente, mas por seres extraterrestres.
Talvez por isso, muitos ufologistas acreditam que ETs estiveram presentes quando
 o profeta Elias, como conta a Bíblia, subiu aos céus numa carruagem de fogo; 
ou quando os egípcios veneravam o Sol, representado como um disco de ouro
 com asas; ou, ainda, quando os persas acrescentaram a essa representação 
uma cauda e duas patas que, com alguma boa vontade, podem ser comparadas
 a trem de aterrissagem. Os ufologistas também encontram ETs nos livros da
 mitologia hindu que falam de discos destruidores, dotados de raios de fogo.
Com tudo isso, compreende-se por que ver um OVNI é fácil — o difícil é fazer com 
que alguém acredite. No Brasil, os únicos que levam tais visões a sério são os
 grupos de estudos ufológicos. "De cada dez pessoas que fazem parte desses grupos, 
treze são piradas", brinca o engenheiro eletrônico Ricardo Varela, do Instituto de 
Pesquisas Espaciais (INPE), referindo-se à salada de místicos, curiosos e visionários
 de todo tipo que se abrigam nas sociedades ufológicas. O engenheiro Varela, que 
trabalha no lançamento de balões à estratosfera, até que se interessa pelos 
OVNIs — uma exceção no meio científico. Pois, sob o argumento de que não
 trata de fatos comprovados, a discussão do assunto passa ao largo das universidades
 e instituições de pesquisa.
Os cientistas reagem com impaciência, até mesmo com desagrado, às sugestões 
de estudos ufológicos. "Qualquer coisa que se disser sobre o assunto é puro 
chute ou crença pessoal", afirma o astrofísico Roberto Boscko, da USP.
Ele acredita que boa parte dos astrônomos pensa em disco voador "como sinônimo
 de pilantragem". Mas por que os OVNIs despertam uma reação tão violenta? Afinal,
 ver um deles não significa automaticamente entrar de sócio no fã-clube dos
 discos voadores — indica apenas alguma coisa incompreendida. E numa época
 em que satélites humanos se afastam dos limites do sistema solar com mensagens
 do planeta Terra, seria natural que a ciência estudasse a possibilidade de algo
 parecido "do lado de lá" — até para derrubar, uma a uma as histórias de discos,
 se for o caso.
O mistério dos OVNIs surgiu logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando
 Estados Unidos e União Soviética trocavam ameaças e xingamentos cada vez
 mais ferozes e as pessoas comuns, escaldadas pela invenção da bomba atômica
 pouco antes, desconfiavam seriamente que os dois lados tinham verdadeiros
 arsenais de armas secretas. Em junho de 1947, o piloto norte-americano
 Kenneth Arnold contou ter sido perseguido por uma esquadrilha de naves
 em formato de pires (flying saucers, ou pires voadores), quando sobrevoava
 o pico Rainier, de 4 300 metros, no extremo noroeste dos Estados Unidos. 
Não tardou para a imprensa sensacionalista projetar na imaginação popular 
um clima de paranóia — ou eram os russos que estavam chegando, ou eram
 mesmo os marcianos.
Dos Estados Unidos, a publicidade sobre os OVNIs correu mundo e animou
 visionários de todas as cores, credos e nacionalidades. No Brasil, os pires
 voadores tornaram-se discos, embora algumas vezes fossem avistados sob
 a forma de charutos, sondas ou bolas. Em junho de 1952, a revista O Cruzeiro 
eletrizou o público com relatos de supostos discos voadores fotografados na
 Barra da Tijuca, no Rio. Os marinheiros do navio Almirante Saldanha contaram
 ter visto, em 1958, vários OVNIs sobre a ilha de Trindade, na costa do
 Espírito Santo, quando faziam pesquisas para o Ano Geofísico Internacional.
 E até hoje existem pessoas que juram ter conversado com ETs, viajado em
 discos e ouvido mensagens telepáticas de outros planetas.
Um dos casos mais célebres em todo o mundo foi o chamado Incidente de Roswell, 
sobre um disco voador que teria sofrido um acidente no Estado do Novo México,
 nos Estados Unidos, em 1947. No acidente, teriam morrido os tripulantes,
 cujos corpos teriam sido levados em segredo pela Força Aérea para estudos.
 No começo do ano passado, ufologistas fizeram o maior alarde exibindo
 documentos antigos do governo dos Estados Unidos confirmando o episódio.
 Na verdade, provou-se meses depois que os documentos eram falsos de cabo a rabo.
Bem antes, em 1968, um estudo da Universidade de Colorado, revisto pela 
Academia de Ciências dos Estados Unidos, declarou oficialmente que não 
existem discos voadores. O astrofísico norte-americano Allen Hynek, que
 participou do Blue Book, não se conformou com o resultado e declarou que
 as pesquisas de Colorado tinham sido dirigidas a fim de apresentar uma explicação
 tranqüilizadora para o público. Hynek, que morreu no ano passado, era diretor
 do Centro de Estudos Ufológicos dos Estados Unidos, sendo considerado um 
dos maiores especialistas em OVNIs.
Depois, os fãs dos OVNIs como que passaram para a clandestinidade. Atualmente, 
eles se concentram nas sociedades de ufologistas que funcionam como verdadeiras 
seitas. Alguns ainda tentam explicar os fenômenos dentro dos limites da ciência
 acadêmica, aproveitando os conhecimentos sobre a origem da vida e as leis da 
natureza, com as quais os discos estariam relacionados. Outros ligam o aparecimento 
dos discos a fenômenos paranormais e às tradições orientais.
E, por menos que a ciência e o bom senso lhes dêem crédito, a crença em que 
os discos existem vai bem, obrigado. No ano passado, três livros sobre o assunto 
foram lançados nos Estados Unidos. Venderam como pão quente.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Revista ufo Brasil Download

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A volta do caso Varginha

A volta do caso Varginha

Caçadores de discos de outros mundos passam cada vez mais à ofensiva contra místicos e tentam atrair apoio de cientistas




Defensor da causa
O advogado mineiro Ubirajara Rodrigues gastou quase seis anos pesquisando o caso de Varginha, que virou livro
Seis anos depois, volta à cena o 'incidente de Varginha', como ficou conhecida a anunciada aparição de extraterrestres no sul de Minas Gerais. O interesse pela história se reavivou no fim do ano passado, com o lançamento do livro Caso Varginha , do advogado mineiro Ubirajara Rodrigues. Na capa, uma promessa: 'Pela primeira vez revelada a história completa da captura de estranhas criaturas no sul de Minas Gerais'.


O livro marca uma virada nos rumos dessa atividade considerada ciência por alguns e bobagem por muitos. Baseado numa extensa investigação, que levou seis anos, envolvendo mais de 30 depoimentos, Rodrigues fez uma obra que, se não chega a provar a existência de ETs, também não parece um delírio. É uma tentativa de separar o joio do trigo – os ufólogos sérios dos fanáticos, aqueles que tendem a acreditar em qualquer coisa. 'Mais de 95% dos casos de objetos voadores não identificados têm alguma explicação científica desvinculada de extraterrestres', diz Rodrigues. 'Mas o restante está sendo irresponsavelmente ignorado pela ciência, e o caso de Varginha é um deles. Queremos que os pesquisadores se interessem pelo assunto', advoga o adepto da ufologia 'pé no chão'.

Morte e mistério
O policial Chereze e o casal que viu o óvni numa fazenda
A versão do caso Varginha apresentada por Ubirajara Rodrigues está longe de se apoiar em crenças em "seres superiores" ou "revelações telepáticas", como era de se esperar de um livro de ufologia. Engana-se quem pensa que o autor é um tipo folclórico, daqueles que usam batas coloridas, juram conversar com duendes e dar voltinhas em discos voadores. Muito pelo contrário. "Nunca vi um óvni (objeto voador não identificado)", afirma o engravatado professor de direito. Advogado respeitado no sul de Minas, ele pratica o que alguns chamam de "ufologia científica" – um ramo da atividade que rejeita misticismos e deslumbres esotéricos. "Não chegamos a ser cientistas, mas investigamos de um modo criterioso os relatos de pessoas que dizer ter visto óvnis", conta Rodrigues.
No Brasil, essa vertente séria da ufologia conta com engenheiros, médicos, meteorologistas e até mesmo gente do meio científico. Tão grande quanto sua luta para convencer os céticos é a sua batalha contra o que chamam de "ufólatras" – ou ufólogos místicos. "São eles que desmoralizam a ufologia", acusa Rodrigues. A briga contra esses deslumbrados é ingrata. O engenheiro paulista Ricardo Varela é mestre em desvendar enganos e fraudes. Ufólogo assumido, ele trabalha no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), desenvolvendo os instrumentos que vão a bordo dos balões de pesquisa. Sempre que alguém telefona ao instituto dizendo ter visto um óvni, o caso é passado a ele.
A cética Varginha
O pintor Dênis, no terreno onde foi visto o ET, acha que tudo não passa de bobagem. Como ele, a cidade renega a história do ET, que virou nome de praça e mais nada
"Até hoje, todos os relatos, fotos e filmes que chegaram aqui foram explicados e não tinham nada a ver com naves de outro mundo", diz Varela (veja quadro). Ele desmascarou há alguns anos um vídeo exibido na televisão brasileira mostrando a descoberta de uma nave por militares russos. Por isso, nem sempre Varela é bem visto pelos ufólogos fanáticos, que querem acreditar em qualquer coisa.
Racha entre aficionados O mesmo acontece com o engenheiro paulista Claudeir Covo. Ufólogo há 35 anos, ele critica duramente aqueles que misturam a atividade com misticismo. "Algumas pessoas querem tirar Jesus do altar e botar um disco voador no lugar", ironiza. Também alerta para os casos em que a armação tem fins puramente comerciais. Foi Covo quem descobriu, recentemente, que o famoso óvni filmado nos céus de São Paulo pela atriz Suzana Alves, a Tiazinha, nada mais era do que o dirigível da Goodyear. Convidado para falar sobre o assunto no programa do apresentador Gugu, no SBT, Claudeir conta que foi dispensado antes mesmo de entrar em cena, assim que revelou à produção do programa que a filmagem não tinha nada de extraterrestre.
No caso de Varginha, outra face curiosa do racha entre ufólogos deflagrou-se. Algumas pessoas diziam não acreditar no fato, simplesmente porque o tal ET avistado era um bichinho feio, e não um ser angelical. "Os ufólogos sérios estão num beco sem saída, com os cientistas descrentes atacando por um lado e os místicos fanáticos por outro", afirma Ubirajara Rodrigues. E foi com esse viés crítico que o advogado mineiro retomou a história de que seres extraterrestres teriam aparecido em Varginha no começo de 1996.
Fraudes ou indícios? Imagens apresentadas para provar a existência de discos voadores, mas que não foram aceitas como confiáveis
Rodrigues reconstituiu com depoimentos de mais de 30 testemunhas o que teria ocorrido naquela época na cidade mineira. Em alguns momentos, a pesquisa contava com mais de 60 pessoas envolvidas na coleta de dados e documentos – alguns sigilosos, segundo afirma.
Objeto bem identificado
A foto noturna, de longa exposição, foi enviada ao Inpe como registro de um disco voador. Na verdade, é apenas uma pipa iluminada, brinquedo comum no interior
Óvnis "made in Brazil"
Pouco antes de morrer, em 1996, o astrônomo americano Carl Sagan escreveu: "Em uma questão importante como a dos óvnis, as evidências devem ser à prova de furos. Não basta ouvir uma testemunha dizer 'eu vi e ponto final'. As pessoas se enganam, pregam peças, distorcem a realidade por dinheiro, atenção, fama ou simplesmente porque interpretam mal o que vêem. Às vezes elas vêem até mesmo o que não existe". A frase resume bem o pensamento reinante no meio científico-acadêmico.


Os próprios ufólogos admitem que a grande maioria dos óvnis avistados não passa de fenômenos naturais ou produzidos pelo homem. Sagan cita, entre outras coisas, aeronaves em teste, planetas vistos sob circunstâncias atmosféricas incomuns, nuvens lenticulares, meteoros, satélites, relâmpagos globulares e balões meteorológicos. Segundo o engenheiro Ricardo Varela, do setor de balões do Inpe, o planeta Vênus é um dos campeões dos relatos, por incrível que pareça. Ele descobre os enganos das pessoas analisando as circunstâncias da observação e consultando os vastos dados do Inpe. "Sabemos, por exemplo, o local e horário de cada raio que cai no Estado de São Paulo. "


E existem ainda os óvnis "made in Brazil". Um deles é o "UFO Solar", um balão comprido de borracha preta feito para divertir pessoas na praia. Ele foi mania nos anos 70 e está voltando à moda. "Por ser preto, esquenta rápido e sobe. Ao longe, fica igualzinho um disco voador", conta Varela. Mas um dos fenômenos mais comuns no interior é o das pipas noturnas. Para empiná-las no escuro, a criançada pendura um prosaico sistema composto de uma vela protegida por uma garrafa plástica. Aos olhos de quem está distante, a luz que vaga no ar assusta e intriga. Quando Varela recebe um vídeo ou foto, identifica facilmente o sobe-desce da pipa pela trajetória digitalizada no computador. Isso às vezes causa problemas: "Há quem fique irritado ao saber que seu óvni não passa de um brinquedo", conta. Ele diz que é ufólogo talvez o mais cético de todos. 
A trama parece o enredo de um episódio do seriado Arquivo X. Começa pela atitude enigmática das autoridades. GALILEU procurou saber a posição oficial da Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros de Varginha e da EsSA (Escola de Sargentos das Armas, do Exército). Foi inútil. Nenhum desses órgãos públicos envolvidos no incidente quis comentar o assunto. Não negam nem confirmam.
O silêncio é um prato cheio para os ufólogos. A confusa história que as autoridades não gostam de comentar começou no dia 20 de janeiro de 1996, pela manhã, quando bombeiros de Varginha teriam sido chamados para capturar um animal selvagem num pequeno bosque próximo ao bairro do Jardim Andere, não muito longe do centro da cidade. Segundo Ubirajara Rodrigues, soldados que não quiseram se identificar revelaram que o tal animal, na verdade, era uma criatura estranha, ferida, tirada das redes dos bombeiros diretamente para um caminhão do Exército, pertencente à unidade mais próxima, a EsSA, da idade vizinha de Três Corações.
Naquele mesmo sábado, às 15h30, três garotas viram o que pensaram ser "o diabo", quando atravessavam um terreno baldio no Jardim Andere. As irmãs Liliane Fátima Silva, na época com 14 anos, e Valquiria Aparecida Silva, 16, acompanhadas da amiga Kátia Xavier, de 22, afirmaram na época que se tratava de uma figura tenebrosa, magra, de olhos vermelhos, pele marrom e protuberâncias na testa. Estava agachada e apática, próxima a um muro, que separa o terreno de uma oficina mecânica.
Abduzidas pelo deslumbramento

Elba Ramalho 'Chipada' por extraterrestres?
Tiazinha
Mostrou dirigível como se fosse um óvni

Se houvesse um prêmio para o "mico ufológico de 2001", as principais candidatas seriam as cantoras Elba Ramalho e Tiazinha. Elba teria dito, em maio, para a revistaVeja, que teve um microchip implantado por extraterrestres, e que ele depois foi retirado por "seres celestiais ultra-supra-luminosos". As piadas foram tantas, que ela decidiu negar tudo e processar a revista. Já a cantora Suzana Alves, a Tiazinha, fez estardalhaço com o vídeo do que ela dizia ser um disco voador sobre São Paulo. Na verdade, era apenas o dirigível da Goodyear, que percorre os céus da cidade há quatro anos.
As meninas – únicas testemunhas confessas do suposto ET – correram para casa, chorando, e contaram a visão assustadora para a empregada doméstica Luiza Helena da Silva, mãe de Liliane e Valquíria. A história se espalhou, até cair nos ouvidos de ufólogos, que a interpretaram como um contato visual com extraterrestre, em vez de uma "visão do demônio", como diziam as garotas.



A volta do caso Varginha






Alienígena no pasto 
No final da tarde, uma viatura policial recolheu a criatura num matagal próximo, segundo Ubirajara Rodrigues,
 levando-a para o Hospital Regional, onde uma inusitada operação de acobertamento garantiu que fosse
 levada pelo Exército para a Escola de Sargentos das Armas, onde já estaria outro ET, capturado pela manhã.
Alguns dias depois, com a história de extraterrestres correndo de boca em boca, surgiu mais um depoimento 
surpreendente, feito pelo casal Eurico e Oralina Freitas – caseiros de uma fazenda a 5 quilômetros de Varginha.
 Eles contaram que, na semana anterior, perceberam uma movimentação estranha entre os animais no pasto 
durante uma madrugada. Ao abrir a janela, depararam com um objeto cinza, semelhante a um submarino, 
e do tamanho de um microônibus. 'Ele flutuava a uns 5 metros do chão e se movia bem devagar', diz Eurico.
 O suposto óvni, segundo ele, não fazia barulho, soltava fumaça branca e levou quase 40 minutos para percorrer
 menos de um quilômetro, até desaparecer por trás de uma elevação.
Para completar a série de relatos estranhos, meses depois, o paulista Carlos de Souza, piloto de ultraleve, 
procurou o ufólogo. Contou uma história que parecia uma paródia do caso Roswell (veja quadro). 
Teria perseguido um óvni avariado e, ao aproximar-se dos destroços, fora expulso do local por militares.
 Isso teria acontecido no dia 13 de janeiro – uma semana antes do incidente em Varginha. De acordo
 com outro ufólogo, o engenheiro paulista Claudeir Covo, exatamente nesse dia, a Força Aérea dos
 Estados Unidos teria alertado aos colegas brasileiros sobre registros de radar anormais no território nacional. 
'Tenho um depoimento de um oficial que confirmou cerca de 40 objetos não identificados registrados pelos
 radares brasileiros no mês de janeiro de 1996', diz Covo.

Reconstituição
Maquete exibida em encontro de ufólogos em Roswell

Roswell, o caso mais famoso
O mais conhecido caso da ufologia atende pelo nome de Roswell. Em 14 de junho de 1947, o fazendeiro William Brazel encontrou estranhos destroços metálicos nas imediações da cidade de Roswell, no Novo México (EUA). Naqueles dias, o piloto amador Kenneth Arnold havia dito à imprensa ter visto vários objetos que descreveu como 'discos voadores'. Ao se lembrar disso, o fazendeiro logo associou as coisas e contatou os militares, dizendo ter achado um daqueles 'discos'. A Força Aérea, antes mesmo de verificar os destroços, soltou um comunicado confirmando a versão. Mas depois voltou atrás, dizendo se tratar apenas de um balão meteorológico, e fechou-se em um silêncio considerado 'misterioso', atiçando a imaginação dos que acreditavam em ETs. Só nos anos 80 uma justificativa do silêncio foi divulgada. E não tinha nada a ver com óvnis: os destroços seriam de um balão espião, do chamado Projeto Mogul, que pretendia registrar possíveis testes nucleares soviéticos por meio do som que eles causariam na alta atmosfera. Até hoje, porém, há quem duvide dessa versão oficial.
Esses depoimentos podem ser fruto da imaginação ou má-fé das testemunhas, mas a série de acontecimentos
 estranhos reunida por Rodrigues nas semanas que antecederam e sucederam o fato é irrefutável. 
Os militares da Escola de Sargentos das Armas, por exemplo, negaram durante meses que tivessem 
andado por Varginha. Mas, em 1997, voltaram atrás e deram uma versão bizarra dos fatos, durante 
entrevista a uma emissora de TV americana. Um major da escola admitiu o envio de caminhões à cidade 
naquele dia, mas disse que o motivo era uma visita de rotina a uma oficina mecânica. No caminho, 
os soldados teriam parado para socorrer um casal de anões, sendo que a mulher estava grávida.
 Para o militar, as testemunhas teriam confundido a anã prestes a dar à luz com um extraterrestre.
Outro acontecimento esquisito foi a morte do policial Marco Eli Chereze, menos de um mês depois da suposta
 captura dos ETs. Os ufólogos afirmam ter depoimentos que comprovam a participação de Chereze nas
 operações realizadas no Jardim Andere. Ele teria carregado nos braços a criatura encontrada no matagal. 
Alguns dias depois, submeteu-se a uma pequena cirurgia para retirar um abscesso próximo à axila.
 E morreu três semanas após, devido a uma infecção generalizada. A mulher do policial, Valéria Chereze, 
conta que o laudo oficial da morte lhe foi negado durante meses.Quando veio, faltavam páginas. 'Marco tinha
 uma saúde perfeita, não pegava nem resfriado', disse ela a Galileu. E o mais intrigante: 'Pouco antes de morrer, ele ficava nervoso e mudava de assunto sempre que alguém comentava o caso do ET', revela Valéria. 'Hoje, os colegas dele evitam falar comigo.'
Anote
Para ler
O Caso Varginha, Ubirajara Rodrigues. CBPDV. MG. 2001


Voodoo Science, Robert Park. Oxford. 2000
'Melhor não falar dissoPara completar a série de fatos inusitados, Luiza Helena da Silva, mãe das duas irmãs que teriam visto o 
ET no Jardim Andere, foi procurada por quatro homens semanas depois do incidente. Eles teriam lhe 
pedido para evitar que as filhas falassem do assunto. 'É verdade, mas não é bom ficar falando disso', 
contou Luiza a Galileu. Aos prantos, ela disse que as filhas nunca gostaram de comentar o assunto e 
hoje se recusam a dar entrevistas e ser fotografadas. A notoriedade só lhes trouxe dores de cabeça.
 'Somos pobres, nunca ganhamos nada com essa história, só sofrimento.' As garotas viraram motivo 
de piada na cidade, acusadas de serem oportunistas. 'Até emprego recusaram a elas por causa dessa história', 
conta Luiza.
Para os ufólogos, esse é mais um indício de que não houve má-fé no caso Varginha. De fato, ninguém parece
 ter saído com um tostão a mais no bolso por causa do ET. Nem a cidade, que se revela uma retumbante 
decepção para quem espera encontrar bares temáticos, parques ou excursões – como acontece em Roswell, 
nos Estados Unidos. 'O maior problema aqui é a descrença do próprio povo de Varginha', afirma o secretário 
de Turismo e Comércio, Sebastião Mendonça, entusiasta da criação do Museu do ET, que pretende ver 
inaugurado no primeiro semestre deste ano.
A afirmação sobre a descrença faz sentido. Muita gente em Varginha chega até a se envergonhar da história.
 'O que essas meninas viram foi um surdo-mudo que anda pelado por aí', diz com ar de chacota o pintor 
Dênis Ferreira, de 23 anos, funcionário da oficina mecânica vizinha ao terreno onde o ET teria sido avistado. 
GALILEU apurou que, de fato, a poucos quarteirões dali, vive um deficiente físico conhecido como 'Mudinho'. 
Segundo os próprios irmãos, ele passa os dias vagando pelo bairro. Tem o costume de andar sem camisa
 e ficar horas agachado na calçada ou perto de muros – exatamente da mesma forma como estaria a criatura
 descrita pelas três garotas.
Pseudociência Tão descrentes quantos os moradores de Varginha são os cientistas, que, em sua maioria, não distinguem
 ufólogos de ufólatras. 'Na minha opinião, as garotas tiveram uma visão do diabo, como ocorre freqüentemente
 no interior', diz o engenheiro e ativista cético Marcelo Kunimoto, criador do site Ceticismo Aberto. 'Os ufólogos 
transformaram essa ilusão católica em um evento relacionado a extraterrestres. Precisaram até falar de um
 segundo ET para harmonizar depoimentos conflitantes.'
Como em todos os casos de óvnis até hoje, não existe uma única prova física nas mãos dos ufólogos, 
seja ela um pedaço de nave espacial, corpo de ET ou filmagem comprovadamente honesta de Varginha.
 'A pseudociência sempre se salva dos testes', afirma o astrônomo Carlos Aberto Torres, 
do LNA (Laboratório Nacional de Astrofísica), de Itajubá (MG). 'Na ufologia, a ausência de observações
 independentes que confirmem os relatos é sempre 'resolvida' com teorias conspiratórias', critica, 
referindo-se à recorrente interpretação de que governos e forças armadas querem acobertar a existência 
de óvnis e extraterrestres.
'Não sei de nenhum astrônomo 'ufólogo'. Pode ser até que exista. Mas quem conhece bem o assunto 
sabe as enormes dificuldades existentes para que 'alguém' venha visitar nosso planeta, 
ainda mais às escondidas', afirma Torres, que passa noites a fio vasculhando o céu com
 os telescópios do LNA – cujo observatório, por sinal, fica em Brazópolis, município da região de Varginha.
Fonte:Revista Galileu.